Testemunhos: o que dizem os viajantes?
Leia aqui as histórias e os relatos de quem já viajou nas Rotas do Vento.
Desde 1992 são muitos os viajantes que viajaram e regressaram a transbordar de memórias únicas.
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A viagem ao Zimbabwe e ao Botswana, para ver animais selvagens, vulgo safaris, começou com a contemplação das Cataratas de Vitória. Depois, uma planície fértil e verdejante de terrenos alagadiços, canais, lagos e um sem fim de braços de rio dão guarida a um pequeno paraíso na terra, que nos deixará encantados.
Gostámos imenso, viemos deslumbrados com as bonitas paisagens da Islândia, o tour Ring Road é bastante bom e intenso, gostaríamos de ter mais dias, claro!!! Ficou o bichinho de lá voltar…
Relativamente ao transfer e aos hotéis funcionou tudo bem, nem foi necessário a entrega dos vouchers, correu tudo óptimo!! Os serviços dos hotéis são bastante bons e respetivos pequenos-almoços, todos com bastante qualidade.
Podem aconselhar as pessoas a fumar chixarr (cachimbo de água com tabaco aromatizado) como é costume fazer nos cafés da Tunísia. É saboroso e um ritual de convívio social muito engraçado.
A Costa Adriatica é maravilhosa, imperdivel. A opção de visitar as diferentes vilas e cidades com chegada de barco é extremamente agradável, especialmente nos meses de Verão. Uma viagem a repetir!
Toda a viagem correu muitíssimo bem, as paisagens são deslumbrantes e diferentes de tudo o que possamos imaginar, o contacto (visual) com os animais no Etosha Park foi emocionante.
Fizemos 3 dias a caminhar, em florestas sub-tropicais, tomámos banho nas cascatas, vimos serpentes verdes, macacos, patos, muitos meninos e o verde da água o verde da terra por todo o lado.
Sempre quis sentir a floresta tropical e de facto esta viagem deu-me a oportunidade de sentir, ouvir e cheirar um dos sítios mais fantásticos do planeta. A diversidade, o tamanho das árvores e o intenso concerto dos seus habitantes é algo que não se esquece.
A viagem foi bem pensada. É nítido que a pessoa que tomou as decisões quanto ao itinerário, sabia do que se tratava
As expetativas foram satisfeitas e em alguns aspetos até ultrapassadas. Os refúgios de montanha encantaram-me pelo seu ar rústico e asseado
O ambiente vivido no seio do grupo excedeu todas as minhas expectativas, assim como a paisagem grandiosa e os glaciares e a fauna que podemos observar.
Esta viagem é espetacular ! Tive verdadeiramente a sensação de viajar nos confins do Mundo, escondido por detrás das mais altas montanhas da Terra, apreciando uma paisagem irreal de vastíssimos planaltos
Enquanto aguardávamos pela chegada do grupo que tentou a ascensão tivemos a sorte de assistir a um casamento! Com banda, grupo de dança, etc!
Um dos momentos mais bonitos foi o seguinte: O nosso guia, Mr Pandey, achou que seria interessante que recebesse a benção do lama principal de Thaktak
Foi uma experiência fantástica e uma maneira linda de conhecer o pais e o pulsar daquela população. O grupo era fantástico, habitués destas andanças… e que já planeiam outra expedição…
No 4º dia do passeio, entre Imskar e Ait Assa, após o colo Tizi n’Test a 2100m e já entrados no vale de Azzadane, ouvimos uns balidos desesperados e angustiados de uma cabra.
As visitas aos mosteiros, as cerimónias tocadas e cantadas pelos monges foram para mim uma experiência que me fascinou e tocou profundamente. Oxalá o que resta da cultura tibetana não se perca no futuro.
Do pátio interior, onde deixámos as botas, passámos para uma sala circundada de almofadas, onde nos recebeu o ancião da família. A sua mulher veio também cumprimentar-nos inundada de sorrisos amáveis e ancestrais.
A comida era ótima e o modo como a serviam divinal – um autêntico luxo, ali em terra de nenhures… Ver o cameleiro-chefe fazer pão recheado com legumes nas brasas, na areia do deserto, foi inesquecível. Tal como cantar e dançar com eles, trocando culturas.
Quando, ao fim da tarde, começaram a sair da escola, vieram ter connosco à Praça de Armas. E quando eu perguntei à Rosa, que insistia em pedir-me môni (num sopro, evidentemente), o que é que ela queria comprar, ela deslizou-me ao ouvido: Cárámélôs…
Hum é verdade! E o bolo do caco com manteiga de alho… e o milho frito… e o peixe espada com banana… Isto é só para vos abrir o apetite. Resumindo, valeu a pena.
Viagem de aventura! É o mínimo que se pode dizer, quando voltamos a canoa pelo menos 4 vezes. Numa das voltas da canoa, perdeu-se uma das pagaias e os rápidos tiveram que ser descidos de “traseiro” o que não deixou de ser divertido.
Mal nos sentamos, surgiu ao cimo de uma duna um empregado transportando uma bandeja com doces e chá que saboreamos com gosto após o cansaço e as dores nas costas provocados pelo trote do camelo.
Tivemos bastante sorte no safari pois vimos de perto leões, chitas e até mesmo um leopardo em pleno dia com a caça na boca. Isto para além de termos assistido ao vivo e em direto a um leão a caçar um javali e a uma tentativa por parte de duas chitas em caçar um antílope.
Um dia estávamos a tomar banho (que bem que nos sabia) numa pequena cascata recatada numa das aldeias em que acampámos quando surgiram umas mulheres para lavar roupa que, ao nos verem em fato de banho, não pararam de rir!
O percurso a pé foi muito mais difícil do que esperava, mas a culpa também foi minha que não tinha qualquer tipo de preparação física. Mas, apesar de tudo, repetia.
Tudo ganhou sentido, a vida neste local teve outro sabor, ainda “transporto” comigo os sorrisos e os cantares das crianças e a paz interior, sem jamais esquecer o excelente companheirismo, que ainda continua…
Considero a viagem bem organizada na sua globalidade, em particular no que respeita ao percurso pedestre, bem escalonado quanto ao esforço físico.
O motorista era excecional, tivemos muita sorte. Parou diversas vezes para dar água aos nómadas e dinheiro aos que estavam a arranjar as pistas. Além disso ajudava o cozinheiro que, nas condições existentes, fazia milagres com os alimentos
Egipto do Nilo que corre tranquilamente alimentando e fertilizando esta terra, Nilo que nós percorremos ao sabor do vento, acompanhados pelo nascer e o pôr-do-sol, adormecendo sob um teto de mil estrelas com a cumplicidade da Lua…
O clima em volta do poço é festivo e descontraído – cada um espera pacientemente a sua vez no meio de amena cavaqueira e nem sequer o típico burro a puxar a típica carroça com o típico bidon parece ter pressa de se ir embora
Os guias foram ótimos acompanhantes e estabeleceram facilmente laços de amizade. Itinerário interessante e variado. Só foi pena a subida às dunas de Chegaga ter sido na hora de calor pelo que tive dificuldades em realizar o percurso.
Apesar da curiosidade e enorme vontade de participar numa viagem com essas características, confesso que no início tentei ultrapassar algum ceticismo quanto à minha adaptação, quer pela inexperiência no campismo, quer pelo facto de partilhar vários dias com pessoas totalmente desconhecidas.
Pensei que não ia conseguir, no segundo dia pensei mesmo em desistir … mas a chegada a um poço foi daquelas sensações que não dá para explicar, pareceu que nos nasceu uma alma nova!! Água!!
O que mais me impressionou foi uma mulher com a cara coberta por um véu e um olhar bastante hipnótico ter-me agarrado um braço e fazer-me uma pintura típica.
O objetivo principal da viagem: esquecer as preocupações e retemperar forças, foi totalmente conseguido! Foi uma semana passada num mundo completamente aparte.
A viagem que fiz está muito bem organizada e leva-nos a muitos dos locais que estamos habituados a ver em livros e na TV e que imaginamos se um dia teremos oportunidade de os ver “ao vivo”
O contacto com os nativos foi o auge total. Nunca esquecerei a última noite na montanha em que toda a aldeia se deslocou à casa onde ficámos instalados para nos observarem.
A travessia de Kathmandu para Lhasa, subindo as montanhas, seguindo águas e visitando os mosteiros é tão fascinante quanto a espetacularidade da paisagem e a simpatia das gentes.
Gostei particularmente da conversa com Barat: troca de opiniões, as comparações culturais, a forma de ver de alguns aspetos de ambas as culturas; muito simpático, uma conversa em pé de igualdade sem arrogância, pretensões, muito hospitaleiro, pelo simples prazer de passar o tempo
A menina pastora juntou-se a nós, ofereceu-nos a sua companhia e nós oferecemos-lhe o almoço. Depois de descansarmos mais um pouco partimos com o Mohamed a cantar para nós e para os camelos
Foi uma experiência única sobrevoar os Himalaias, conviver com a população local, ouvir o “silêncio” dos mosteiros, beber chá sob o olhar sereno das monjas, caminhar nos vales verdes rodeados de fabulosas montanhas lunares ou descobrir mais um mosteiro tão perto do céu.
Um grupo de homens jogava cartas e os restantes personagens desta cena olhavam fixamente para um ecrâ de tv onde passava um vídeo que provavelmente já teriam visto mais de cem vezes
Gostei especialmente dos primeiros dias na Barra del Colorado, para além de estarmos completamente isolados entre o rio Colorado e o mar do Caribe, éramos os únicos hóspedes e gerou-se um grande clima de amizade e companheirismo com o pessoal do lodge.
Tivemos particular sorte na visita opcional de 4×4, ao Monument Valley: o Richard, índio Navajo, fez uma viagem espetacular, especialmente quando nos levou a um local particular: uma gruta onde podíamos ver uma águia, ele pediu-nos para fecharmos os olhos, encostados a uma rocha e cantou uma música índia e tocou flauta na música seguinte.
O Samai lodge, na margem do rio Colorado, junto à sua foz, e a 100m das águas quentes do mar das Caraíbas é uma surpresa. O caminho pelos braços e canais do rio a bordo de uma canoa a motor é arrebatante, sedutor, o melhor momento da viagem.
Os pontos mais altos para mim, foram a vista soberba no cume do Kalapatar, e uma cerimónia Budista que afortunadamente tivemos o privilégio de assistir em Tyengboche.
Durante as caminhadas o nosso guia beduíno Ali brindava-nos com cantorias. Imaginem o que é andar em pleno deserto ao som dos cânticos beduínos… incrível!!
Agradou-me a natureza da Ilha da Madeira na parte das levadas e da montanha, a beleza e limpeza da cidade do Funchal, a simpatia das pessoas. Não estava a contar que as coisas fossem tão organizadas e simples de fazer.
A Irlanda é um país cheio de recantos lindos para descobrir, paisagens muito diferentes que permitem viver e sentir a natureza em pleno. Os irlandeses são pessoas muito hospitaleiras e acolhedoras, muito divertidos e alegres, que nos fazem sentir bem.
A viagem foi fantástica, tivemos um bom grupo e o guia, Serge, era muito simpático e atencioso para não falar da sua competência, comprovada quando fomos apanhados no meio de uma tempestade de neve a mais de 2500m.
Em Samay, foi uma experiência radical. Se tivéssemos acampado na praia, estaríamos melhor instalados. Foi uma estadia com sabor a aventura e o contacto mais genuíno que tivemos com a verdadeira selva!
Há uma cena que não esquecerei de certeza. Três leoas com duas crias a descansar à sombra de uma acácia junto de um charco. Vários animais cheios de sede tentaram, em vão, molhar a língua. A última a desistir foi uma girafa.
Ao fim de poucos minutos começámos logo a ver muitos antílopes e, de súbito, o tratador do elefante fica estático e a chamar-me a atenção para algo que eu não consegui ver de imediato, mas que quando vi, fiquei maravilhado: uma mãe ursa com duas crias!
O facto de sermos apenas 5 pessoas contribuiu para o fortalecimento do espírito de grupo que funcionou como uma família unida. Criou-se ainda com o guia e o pessoal de apoio uma relação de troca de experiências e cultura muito rica.
Agradou-me a simpatia e a simplicidade dos irlandeses, bem como a organização da viagem, que revela tanto da parte das Rotas do Vento como do guia irlandês grande profissionalismo, deixam-nos à aventura, mas ao mesmo tempo sentimos uma certa segurança.
As grandes vitórias são 3: a) ter ousado ir sem ninguém conhecido; b) ter-me aguentado naquelas subidas e descidas, algumas duras; c) estar 1 semana mergulhada na paisagem alpina, a que sou muito sensível.
A vista da cratera ao nascer do sol é completamente arrebatadora: é uma daquelas visões que ficará para sempre marcada na memória, seja pela grandiosidade da paisagem em si mesma, seja pelo culminar do esforço a que se é submetido na ascensão final.
A viagem correu muito bem e houve momentos muito divertidos, obviamente para quem gosta de situações que saem fora do normal de umas férias clássicas. Este grupo era fantástico, muito homogéneo, por isso me identifiquei muito com os meus companheiros.
Os guias mostraram um ótimo profissionalismo, um bom exemplo disso foi quando fizemos rafting, nunca pensei que fossem tão profissionais e nos transmitissem tanta segurança quando caíamos à água.
O Tibet é espectacular em termos de serenidade. Parabéns pelo programa e vamos fazer outros convosco com certeza no futuro. Provavelmente voltaremos um dia ao Nepal para um programa de trekking.
A viagem permitiu-me absorver o Nilo da forma que pretendia, com aspetos muito relevantes como a tripulação do barco, as aldeias em que parámos, o acampamento durante a noite.
Uma passagem d’ano com uma lua cheia, numa noitada de cartas à fogueira, no meio de um deserto rochoso em que só estávamos nós, completada a dormir ao relento, será sempre um momento mágico na minha memória…
Como é que uma paisagem árida e com pouca vegetação consegue ser tão fascinante!? Tivemos uma equipa bastante profissional, sempre pronta a ajudar a superar alguma dificuldade que pudesse surgir.
Um bom guia faz a diferença! E penso que graças a isso saí da viagem encantada com a paisagem e com a informação e o conhecimento que consegui reunir graças a um guia experiente culto e humilde.
A beleza e exotismo da paisagem e cultura são inquestionáveis. Os guias foram sempre pontuais, tudo correu como previsto.
Quando estávamos no deserto, estávamos a preparar-nos para irmos embora e o jipe avariou. O motorista pediu a toda a gente (pessoas que lá passavam com os burros, crianças a irem para a escola e nós turistas) para empurrarmos o jipe a ver se a bateria pegava. Fartámo-nos de rir.
O grupo, apesar de pequeno (eramos 6) foi excecional e fiz verdadeiros amigos, que espero poder vir a visitar. O estado do tempo, para a Irlanda foi muito bom, com temperaturas amenas.
Além das paisagens de cortar a respiração e de olhar com os meus próprios olhos imagens que só conhecia da TV e de livros, adorei o espírito sempre animado do meu grupo e o profissionalismo e simpatia da guia Valérie.
A melhor aventura da minha vida. Nunca imaginei ser possível sentir tamanha plenitude, paz e serenidade. De perder o fôlego. Difícil o regresso à Terra, à realidade, depois de tantos dias a viver noutra realidade, sem água corrente, luz e casa de banho.
Não é possível descrever a espetacular beleza da região visitada. Desde Jeri, onde gostaria de ter permanecido mais tempo, passando pelo Delta, também de beleza indescritível, aos inacreditáveis e imaculados Lençóis, tudo nos assombrou e emocionou.
Encantou-me o aspeto cultural da viagem proporcionado pelo guia no Ladakh, bem como o trekking que nos deu a possibilidade de nos integrarmos com a paisagem e o povo.
Sempre tive o sonho de viajar no transiberiano, e finalmente realizei-o em beleza! O ritmo de viagem é muito interessante. Sempre adorei viajar de comboio e aquele embalar constante do som dos carris é fascinante.
Já tive oportunidade de viajar por diferentes locais remotos do mundo e posso dizer que no Khumbu encontrei o povo Sherpa que sem dúvida alguma foi o povo que mais me surpreendeu!
Adorei a viagem! A Nova Zelândia é um país surpreendente. É tão diverso geografica e geologicamente, como de fauna e flora. Todos os dias são uma novidade e um encantamento e as pessoas muito hospitaleiras e simpáticas.
Desde já posso dizer que a minha viagem ao Egipto foi da forma que imaginei e….. um pouco mais. Devo dizer que adorei a experiência.
Esta foi a minha primeira viagem ao continente asiático. Fiquei fascinado, não só pela beleza das paisagens do Nepal, mas também pelas pessoas, pela sua amabilidade e cortesia na receção dos turistas e principalmente pelo exotismo das populações
A viagem superou em muito as minhas expectativas pelo deserto … o ponto alto para mim: o silêncio, a imensidão, a simplicidade, o céu, as cores…
O Guia era excelente, muito atencioso e agradável. A caminhada foi exigente…, mas muito tranquila. A montanha é enorme… sem palavras… todo o percurso é muito bonito!
Foi uma viagem muito agradável, com paisagens fabulosas e percursos interessantes. A simpatia, profissionalismo e as informações que o guia dava foram muito importantes para ter uma visão mais completa da ilha.
Conseguimos chegar ao cume do Kilimanjaro e no Safari presenciamos (a 4/5 metros de distancia) Chitas a caçar Gazelas, mais de 20 Leões a comer um Búfalo, dois Leopardos a trepar a uma árvore… além de tudo o que é normal no Safari.
Nada a apontar de negativo, até o tempo se manteve excecionalmente bom nos locais que visitamos, só no último dia de uma viagem de 10 dias apanhei chuva, em Dublin, e isso na Irlanda, em finais de Setembro, é ter muita, muita sorte! 🙂
No safari vimos todos os animais que podíamos desejar, muitos deles bem de perto; e na ascensão do Kilimanjaro, apesar de alguns sintomas da altitude, achei especialmente fantástica toda a mudança de ambiente de dia para dia
Em Monument Valley o guia navajo cantou uma música em língua nativa… o silêncio, a tranquilidade do lugar aliados ao som de uma linguagem harmoniosa foi perfeitamente espetacular… o mesmo guia, Cody, contou-nos também uma história de amor, em língua nativa…
Espetáculo de viagem desfrutando de culturas e paisagens tão diferentes! Viagem muito organizada, segura, com guias o tempo todo atualizando tudo nas diversas paradas.
Adorei esta viagem! Sobretudo a guia e as pessoas que traziam-nos até ao aeroporto e até às montanhas. Eles `went the extra mile` para ajudar com coisas adicionais
Assistir ao pôr do sol a dois em Spitzkoppe, fez-nos (a mim e à minha mulher) sentir mais próximos ainda e simultaneamente muito pequeninos, tal a espetacularidade da paisagem.
Não tinha ideia de que os refúgios teriam tanta qualidade, mesmo dormindo em camaratas. Aqui gera-se um ambiente fantástico com dezenas de nacionalidades onde é possível conhecer pessoas dos 4 cantos do mundo.
Aconselho vivamente esta viagem para quem goste de natureza e riqueza histórica. Os locais visitados foram muito bons, lindissimos e a guia tinha sempre como ela dizia, `uma perola` extra ou local não programado, que fazia questão de mostrar. Foi uma experiência a não esquecer!
O que mais gostei foram as surpresas e os detalhes ao longo da viagem, músicos a tocar instrumentos de cordas no comboio, alojar no ger (yurt) é uma experiência única, com direito a praticar arco e flecha
A organização é simplesmente muito boa. Julgava que aquelas horas todas de comboio iam ser intermináveis, mas passaram sem nos apercebermos. A comida era muito boa, tivemos sempre viatura e guia próprio e não nos inseriram, como é pratica corrente, no meio de grupos espanhóis ou outros
No transiberiano fiquei com um grupo muito divertido e harmonioso, podendo estabelecer uma ótima comunicação com todos e fazer novas amizades.
Éramos o grupo mais divertido do comboio, os únicos que se reuniam no bar do comboio à noite, para dançar. Uma viagem muito rica em experiências.
Viagem e Safaris fantásticos no Botswana, um país seguro com a fauna e a flora intactas.
Adorei sobrevoar o Grand Canyon, subir a vau o Narrows, acordar com o Monument Valley aos pés, perceber o que é a sensação de estar no Death Valley com 53º, aproveitar uma sombra para não fazer nada no Zion Parque ou respirar o ar mais fresco no Mist Falls com os picos das montanhas a fazerem uma careta de iminente tormenta.
O que mais me agradou foram o itinerário com paisagens muito bonitas e diversificadas, o guia, muito afável, bem humorado e sempre disponível, o tempo magnífico (só um dia com alguns aguaceiros fracos).
Mais que uma viagem, foi uma Experiencia de Vida, com muitas emoções e situações que foram vividas ao longo de todos os dias com muita emotividade e realismo.
Esta viagem ao Egipto foi das mais ricas que fiz na minha vida. Provavelmente não há nenhum país com um património histórico tão antigo e valioso e que nos impressione tanto.
Tive algumas experiências diferentes como: beber vinho de arroz, comer todos os dias de pauzinhos, tomar banho em China Beach, andar de bicicleta no tráfego caótico de Hué, fumar cachimbo de àgua
Simplesmente confiei na Rotas do Vento e embarquei na aventura, sem preocupação. Conforme o roteiro ia se desenrolando, fui-me surpreendendo, mas uma das surpresas foi de tirar o fôlego, literalmente: visitar o Monte Everest!
Preocupado com a nossa higiene, Hamou aquecia água em chaleirinha para o chá para que nos lavássemos a prestações. A água que connosco transportávamos tinha sido por nós colhida em poços ao longo do percurso.
ESPECTACULAR! Esta foi a palavra portuguesa que os meus companheiros de viagem aprenderam! Pois não consegui deixar de a proferir vezes sem conta e todos os dias!
Esta viagem foi escolhida com a intenção de reparar um ano muito trabalhoso e difícil. Escolhi areia e oceano exatamente com essa função. E correu tudo muito bem. Paisagem aberta, nativos no seu quotidiano, pouca ou quase nenhuma gente de fora.
Assistir a uma tartaruga cavar o seu ninho e aí colocar os seus ovos, assistir ao pôr do sol sobre as dunas de areia, a agitação do leilão de gado em Nizwa, a Grande Mesquita de Mascate com a sua incrível cúpula e lustre, provar incontáveis tâmaras e beber o café omanita.
Ao fim do quarto dia, após a montagem das tendas, veio pelo entardecer o jovem berbere de olhos mansos. Trazia no rosto a simplicidade dos habitantes do Atlas e o saber acumulado das terras férteis.
Paisagem de uma beleza natural única. Excelente itinerário. Uma especial referência sobre o atendimento e desempenho excecionais da guia Nathalia e do motorista/guia local Sr Marcos (Marzinho).
Contar como se chega ao Vietname é fácil, vai-se pelas Rotas do Vento e a coisa corre bem. Contar depois o que nos dá esta viagem, ou o que nos dá a gente do Vietname e os seus campos de arroz já não é tão fácil, mas a vontade é muita.
A Cochinchina, onde andar de bicicleta é uma atividade radical de grande adrenalina só conseguido ser ultrapassada com um atravessar de estrada em Hanoi
No Kilimanjaro, o ambiente do grupo e entre os grupos foi fantástico, a ascensão dura e fabulosa ao mesmo tempo, terrível e fantástica simultaneamente, os guias e carregadores extremamente cordiais e educados.
O albergue em Gangtey é muito simples mas foi o sitio onde nos sentimos mais próximo das pessoas – não só devido à sua extrema simpatia mas também pelo facto de, como não existe eletricidade, quando o dia desaparece nos recolhermos junto do calor da salamandra na zona de refeição pois lá fora faz muito frio!
Esta viagem foi uma experiência riquíssima para mim e inspiradora. Despertou uma maior vontade em continuar a explorar o Mundo e os seus tesouros naturais. Este Planeta é tão belo que o devemos preservar.
Se fechar os olhos serei capaz de sentir o vento e o calor daquelas paragens remotas, ver as cores e a luz recortadas nas montanhas e cheirar os aromas de cada caminho percorrido. São estes pedaços da aventura vividos como um soluço a interromper o quotidiano que dão o sal que tempera as nossas vidas.
Namíbia, Botsuana, Zimbabué: Do Deserto Namibe às Cataratas Vitória (versão a acampar) – Elisabete F
Toda a viagem correu muitíssimo bem, as paisagens são deslumbrantes e diferentes de tudo o que possamos imaginar, o contacto (visual) com os animais no Etosha Park, e também fora dele, foi emocionante.
O programa é muito variado com troços na Capadócia para visitarmos as cidades trogloditas, depois a montanha com os seus lagos e nómadas acampados, para acabarmos na costa de águas azul turquesa e matas de pinheiros que perfumam a brisa e enseadas idílicas com longos areais.
O guia era uma pessoa muito interessante e afável e um excelente cozinheiro, pelo que as refeições ao ar livre foram sempre muito agradáveis e nutritivas. Além disso, tinha dotes de malabarismo que encantavam as crianças durante os tempos mortos do passeio.
Fiquei agradavelmente surpreendida pela maneira como fomos recebidos, a gentileza com que nos trataram e a preocupação para que tudo corresse ao nosso gosto.
Foram, de facto, umas férias intensas e especiais, muito próximas daquilo que imaginei quando li o programa. Recomendo vivamente aos que apreciam a história, a cultura e o ambiente paisagístico multifacetado do Médio Oriente.
O que mais gostei foi visitar três países ricos em tanta história nuns meros quinze dias de uma forma tão intensa, o contacto com as pessoas (principalmente os beduinos) e tentar conhecer a sua maneira de ser, a falafa e toda a gastronomia árabe.
A viagem é muito rica e diversa, tornando-se por vezes um pouco cansativo tanta mudança. Por outro lado, há sempre lugares onde queremos sempre ficar mais, como por exemplo Wadi Rum ou Damasco.
Do Canadá fica-me a beleza subtil que foi vivenciar o encanto do silêncio da natureza sempre que descíamos os rios, ficará para sempre na minha memória.
A riqueza cultural e natural da Turquia é praticamente inesgotável. Uma viagem de duas semanas representa uma boa introdução neste mundo novo e surpreendente, mas fica-se com vontade de ver e conhecer mais.
A Viagem pela Argentina, Bolivia e Chile, São Pedro de Atacama foi Divina! Senti-me muito perto da “perfeição total do prazer da tranquilidade e do silêncio de Lugares Únicos!
Ouvir linguajares que não o português não me causava nenhuma perturbação. O que era manifestamente interessante era o povo no seu quotidiano e no lugar das suas raízes.
Acabei de chegar do meu périplo pelo Quénia e Tanzânia. Antes de mais, queria que soubesse que correu tudo muito bem desde as viagens de avião ao próprio safari em si. Foi acima de tudo uma experiência difícil de descrever.
Este ano, acabei por me inscrever num grupo numa viagem de aventura por terras de África. Ainda não estou cá muito bem sintonizada, ainda me sinto a voar.
O capitão era muito antipático, mas muito profissional e levou-nos por um canal que só é navegado por pessoas muito experientes devido aos bancos de areia e proporcionou-nos 4 horas duma paisagem que se parecia bastante a uma navegação pelo Douro acima, mas com águas verdes e transparentes, de uma beleza extraordinária e indiscritível, pelo meio da reserva natural.
Uma das histórias que me lembro foi a de estar a lavar roupa numa ribeira, com uma colega, e de repente aproximam-se umas miúdas berberes. Elas muito curiosas e intrigadas com o que estávamos a fazer, observavam-nos e riam-se.
Para o ano, quando o próximo grupo chegar, pode contar com uns belos jogos tradicionais portugueses, como a malha, que provocou um grande furor no nosso acampamento onde se fizeram torneios com os acompanhantes dos grupos e com os nativos das aldeias por onde passámos
Há que realçar todo o empenho posto pelos nossos guia e cozinheiro que tudo fizeram para que nos sentíssemos em casa.
Uma manhã estávamos a lavar-nos num riacho quando ao olharmos para uma das rochas fomos confrontados com a presença de uma nómada berbere vestida a rigor
Um dos ajudantes, na última noite quando todos jantávamos, perguntou se eu não gostaria de ficar lá a mungir umas cabras porque lhe dava jeito uma terceira mulher – isto com o meu marido ao lado!
O local que considerei mais marcante foi o lago Turkana com a sua cor verde-esmeralda, plantado numa paisagem quase lunar e envolto num vento que teimava em não parar. Jamais poderei esquecer as cores de Africa e este lugar em particular
Ter as areias do Sahara como leito e um céu estrelado como lençol antes de a Lua, senhora da Noite, vir banhar de ouro os seus domínios e o seu hálito perfumado e fases nos empurrar para o conforto
Os guias cameleiros que acompanhavam o grupo no deserto mostraram-se verdadeiramente extraordinários, simpáticos, educados e polidos, de uma cortesia encantadora e muito animados sem nunca serem excessivos nem incomodarem a paz e o descanso de cada um
Podem aconselhar as pessoas a fumar chixarr (cachimbo de água com tabaco aromatizado) como é costume fazer nos cafés da Tunísia. É saboroso e um ritual de convívio social muito engraçado.
Adorei todos os dias, quer na civilização, quer na expedição de canoagem. Foi uma viagem de grande aventura, especialmente porque ia sozinha de Portugal, não sabia ao certo o que ia acontecer no dia seguinte.
As expetativas, além de satisfeitas, foram ultrapassadas, se assim o posso dizer no que respeita à organização. Tudo a tempo e horas, sem atropelos, nem confusões, dando-nos a sensação de confiança e eficiência.
Nunca tinha feito uma viagem organizada em que viajo com 1 grupo e com atividades pré-definidas. Nesta viagem no entanto senti que as atividades de aventura e o facto de se reunir um grupo que tem interesses semelhantes resultou melhor do que ir sozinha.
Passar 3 semanas num país tão distante e exótico como é o Nepal tem como principal vantagem o contacto muito mais profundo com o seu povo, cultura e civilização, que são fascinantes.
Mesmo no descanso do final, fiquei onde pertenço, perdido nas memórias serenas desta caminhada que representou uma magnifica experiência, mas também um momento de grande esplendor, sim, porque o esplendor da vida é a todo o momento.
A região é fantástica, e se eu já tinha gostado do deserto, a montanha é também divinal. Gostei muito das cores das encostas, cada uma assumia uma tonalidade diferente.
Cruzei os céus, fui longe bem perto das Montanhas Negras. Lá o tempo não passa, as semanas não têm dias e os dias não têm horas. O céu é azul mas logo fica negro.
Cochim onde os portugueses se estabeleceram no séc XVI oferece-nos múltiplos vestígios da nossa presença na região.
Quanto às férias, na globalidade, foram excelentes. O Christopher é um guia excelente, muito profissional e uma pessoa adorável pronto para fazer tudo para que ninguém do grupo se sinta mal ou insatisfeito seja no que for.
O dia mais duro foi o de subir da Duna 45 e caminhar sob um calor enorme onde antes das 10h da manhã já fazia 38ºC, subir mais uma duna enorme, para chegarmos ao Vale Sossusvlei.
Há bastante tempo que tinha curiosidade quanto ao Tibet, como julgo acontecer a muitas pessoas nos países ditos ocidentais onde vão chegando notícias que sugerem um “mundo diferente”.
Achei graça a esta forma de transporte e ao facto de viajarmos com autonomia. Recordo sobretudo, e com muita satisfação, os jantares à fogueira
Quando manifestámos tal desejo, o cozinheiro que foi à aldeia mais próxima comprá-lo. O restante pessoal construíu um forno com argila e pedras, mataram o cabrito, prepararam-no e nessa noite tivemos ceia e festa com música e danças marroquinas
Reuniram-se à noite no nosso acampamento, jantámos juntos e, à sobremesa, houve a frenética música típica berbere interpretada pelos acompanhantes de ambos os grupos
Uma viagem de 7 dias com um grupo de 15 pessoas e 4 burros acaba sempre por ser muito divertida. Acabámos por conhecer as personalidades de cada um dos burros e estes passam a ser parte integrante do grupo.
Para realizarmos a caminhada precisávamos de dromedários. Assim trilhámos uma região onde nos tinham dito que os pastos eram bons e onde permaneciam algumas famílias de nómadas.
Desde subir o Monte Sinai para ver o nascer de sol, descobrir Petra, caminhar durante três dias no deserto de Wadi Rum na Jordânia, dormir ao relento em pleno deserto, até caminhar nas ruas de Amman e Damasco à noite.
Fiz esta viagem em Outubro de 2007, e posso dizer que trouxe muito mais dela do que aquilo que poderei lá ter deixado. Para começar, o grupo que foi connosco revelou-se fantástico.
A viagem foi incrível. Adoro o ambiente de montanha e os Himalaias, são o expoente máximo nesse campo.
Esta viagem foi uma viagem de descoberta e de superação. Foi um salto para o desconhecido, mas que terminou com um saldo muito positivo.
Uma viagem excepcional, uma organização 100% funcional, simultaneamente liberdade para organizar o tempo não planeado. A Costa Rica é um país muito bonito com uma flora e fauna muito rica.
A viagem ao Brasil em que passámos em 6 estados diferentes constitui uma experiência memorável no permitir a captura do viver e do sentir de um povo tão diverso e, como tal, tão interessante.
Estou de regresso e com um balanço positivo da viagem. Na generalidade, correu tudo muito bem. A viagem foi espetacular.
A minha parte preferida da viagem, foi o tempo que passei na zona do rio Mistassini, Lac des Cygnes, Chute Blanche, devo confessar que o Canadá me pareceu um país encantado. É a natureza no seu estado mais belo e selvagem!
Os tuaregues têm um ditado que diz que “o primeiro chá tem de ser forte como a guerra, o segundo doce como o amor, e o terceiro brando como o espírito”. Ao contrário da sociedade islâmica, na sociedade tuaregue é o homem quem tapa a cara.
Tal como alguém no grupo sugeriu… Foi uma viagem muito “à frente!” O grupo de viagem rapidamente se tornou muito unido, o que facilitou o bom ambiente e vontade de continuar o extenso itinerário, apesar de curto no tempo.
O som de um glaciar não se esquece! Nem o encontro imediato com um icebergue colossal! Nem a primeira baleia! Nem a fogueira à noite no acampamento!
Adorei! Foi pena eu ter torcido o pé e ter de andar de mula. Foi divertidíssimo também por causa de alguns “desastres” que aconteceram
A calma, a tranquilidade, a paz sentidas lentamente, para embriagar; o mergulho no esquecimento das urgências; o reconhecimento de nós próprios nas referências e nas memórias revividas…
Estava no Parque Torres del Paine apreciando o fim de tarde na margem do lago Grey quando passou uma raposa caminhando tranquilamente mirando em redor.
Eu estou deliciada com a minha viagem mas acho que estou assim tão satisfeita porque não foi uma viagem fácil. E a dificuldade da viagem não esteve relacionada com a dificuldade do percurso, mas sim com a relação com o pessoal da equipa.
Posso dizer que já é a minha 4ª viagem deste tipo a África (já fui à Tanzania, Botswana, e Namíbia), mas mesmo assim o Quénia excedeu as expectativas!
É difícil dizer tudo o que se sente dos Açores. As palavras não conseguem descrever a paisagem. Tenta-se dizer que é linda, fabulosa, mas não chega, é mais do que isso: é única.
Quase no final da viagem, chegámos ao entardecer ao ponto mais emocionante: um poço! Mas não era um poço pacato e perdido no meio da areia – era um grito de contraste, uma enorme festa coletiva. Nómadas de toda a circunferência à volta daquele milagre tinham vindo trazer os rebanhos de cabras, e as cáfilas de camelos.
Trinta minutos aterradores, muita adrenalina, a maneira como a avioneta dança no ar é muito pouco tranquilizante.
Chegados ao destino o seu pai, que o esperava, acolheu o nosso grupo com grande hospitalidade convidando-nos a tomar um chá em sua casa. Aceitámos com muito agrado dado o esforço e o calor da caminhada.
Depois de uma viagem longa e atribulada mas muito divertida, chegámos ao local do nosso acampamento, montámos as tendas e adormecemos estafadíssimas a olhar para um firmamento extraordinariamente estrelado.
Excelente logística, guias altamente profissionais e gentis, enfim, foi a semana perfeita e a realização do meu sonho no Sahara! Não tenho um senão a apontar.
O Peru é encantador, muito cheio de mistério e aventura. Percorrer o trilho Inca foi uma experiencia única e chegar às Portas do Sol e avistar Machu Pichu, é de arrepiar.
Regressei da Gronelândia há dias com a memória a transbordar com uma experiência incrível. 15 dias de kayak itinerante nos fiordes, alguns com inúmeros icebergs a vogar, com um animado grupo.
O clima em volta do poço é festivo e descontraído – cada um espera pacientemente a sua vez no meio de amena cavaqueira e nem sequer o burro a puxar a típica carroça com o bidon parece ter pressa de se ir embora.
Estou deitada numa esteira ao canto, e os homens berberes continuam a falar enquanto a chaleira para o chá de menta ferve. Apanho algumas palavras que fui aprendendo.
A Costa Rica é um dos países do Planeta que goza da mais espantosa biodiversidade, tanto vegetal como animal, e deixa qualquer viajante impressionado.
Petra foi a fantástica capital do reino nabateu muito rico e poderoso no início da nossa era e que enriqueceu à custa das taxas alfandegárias impostas sobre o comércio de caravanas.
Peguei em camaleões, peixes do deserto, andei de camelo, dormi todos os dias ao relento sob o céu estrelado, andei descalça pelas dunas douradas do Erg Tunisino, lavei o prato/copo com areia, joguei jogos árabes com caganitas de cabra, fiz uma mão cheia de novos amigos e já estou a juntar dinheiro para a próxima viagem.
Havia alguém que dizia antes de eu partir para o Nepal que aquilo era no fim do mundo. Ah, houve também alguém que foi comigo que relembrou que o era apenas se começarmos a contar de cá.
Uma profusão de ornamentos as enfeitam—desde a cabeça aos tornozelos e dedos dos pés passando pelos braços e pulsos completamente preenchidos pelas bangles de marfim, a cintura marcada pelo Kandora.
Visitei o mausoléu de Tieu Thri e agradou-me ser o único visitante. Não encontrei vivalma no recinto exceto alguns nativos que passaram de bicicleta ou crianças que jogaram à bola no terreiro e se banharam no lago.
Chegamos finalmente a Intipunku, o Portão do Sol, e veremos abaixo de nós a célebre cidade perdida de Macchu Pichu, abandonada e esquecida pelos nativos antes da chegada dos espanhóis, por isso chegou até nós intacta.
Os cerca de sete dias que passei na selva ensinaram-me imensas coisas, entre as quais o facto muito real de que comemos em demasia no nosso quotidiano.
Quando, de manhã, nos aproximávamos do mosteiro já se ouviam as enormes trompas telescópicas que ressoavam grave e possantemente pelas montanhas.
O Martin, biólogo e ferrenho entusiasta da Natureza, insistia que tinha de ver um urso, um lince ou um alce, ou todos. Os amigos contestavam: “Queres ver um urso para quê? Para apanhares o maior susto da tua vida ?!”