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Rotas do Vento

Rússia, Mongólia, China: O Lendário Transiberiano – Isabel Alberto

É uma viagem relaxante, em que se podem fazer bons amigos de vários países, ter boas e anedóticas experiências, apesar de eu não gostar de casas de banho e chuveiros públicos ali não tive problema, pois estavam sempre muito limpos e é fácil gerir a agenda dos banhos.
Gostei muito de tudo; o aspeto menos interessante é a dimensão da Sibéria e da Mongólia que conduzem inevitavelmente a alguma monotonia em alguns dia, mas faz parte e não há volta a dar.
O que mais gostei foram as surpresas e os detalhes ao longo da viagem (e.g. músicos a tocar instrumentos de cordas no comboio; o pic-nic era esperado mas não se consegue imaginar como era bom; eventos exclusivos para o transiberiano); ficar no ger (Yurt) é uma experiência única, com direito a praticar arco e flecha; aconselho vivamente; a organização excelente e o convívio entre as pessoas de várias nacionalidades, idades
Não é um desagrado, mas uma informação: à chegada a Moscovo, se não vamos integrados num grupo grande, há uma pessoa à nossa espera com o nosso nome e não com o nome do comboio, e levamos a mala connosco para o hotel; como não era o que eu estava à espera (não havia ninguém com o nome do comboio nem quem recolhesse a bagagem grande) e o senhor só falava russo, até chegar ao hotel coloquei a hipótese de ter tido um encontro imediato com a máfia russa!
Valeu a pena, boas surpresas, uma experiência de vida excecional, bem organizado (pela parte das Rotas e do comboio)
Isabel Alberto, Coimbra