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Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes

Sobre a Avaliação e Condição Física

Nunca fiz passeios a pé nem muita actividade desportiva. Será que aguentarei?

Primeiro, deve conhecer o seu estado de saúde estrutural: sofre do coração, tem alguma deformação na coluna, tem problemas respiratórios, tem peso em excesso ou falta dele também em excesso, sofre de anemia? Estes são alguns exemplos de situações em que deverá consultar o seu médico.
Se não sofre de nenhum mal em especial, então não terá problemas em realizar uma caminhada.
Tenha presente quantas horas caminha por dia quando visita uma grande cidade como Paris, Londres ou Nova Iorque. E fá-lo possivelmente com calçado menos adequado.

A maioria das nossas caminhadas não implicam carregar com bagagem, somente uma pequena mochila com água, camisola e umas barras.
Sugerimos que se inicie numa viagem de nível de dificuldade moderado.

Nunca acampei ou fiz actividades de ar livre. Necessito de ter experiência para participar?

Não, as nossas viagens não requerem quaisquer tipo de capacidades técnicas ou de experiência de campo nas actividades incluídas.
Necessitará sobretudo de possuir um espírito tolerante face a situações imprevistas, entusiasmo em aprender coisas novas e de um excelente sentido de humor!

Que riscos poderei correr numa viagem destas?

Quando planeámos estas viagens ponderámos todos os aspetos que pudessem representar risco para os nossos viajantes. Consideramos que, em condições normais, todas as nossas viagens não envolvem risco. É claro que a Natureza pode ser imprevisível.
Lembre-se que estaremos sempre à mercê das condições meteorológicas que podem assumir condições adversas e ter consequências sobre o estado do terreno e sobre as nossas condições de vida. Por isso lhe afirmamos que não deve encarar estas viagens com o mesmo grau de certeza com que realizaria um programa convencional.
Não nos sendo possível dominar a Natureza, seremos sempre forçados a adaptar-nos às suas condições.
Também deve considerar que estas viagens desenrolam-se em regiões remotas e que o apoio médico não estará imediatamente disponível. Por isso será importante que conheça minimamente o seu estado de saúde.

Que quantidade de esforço nos é exigido? Quantos quilómetros se anda por dia nas caminhadas?

A distância percorrida numa marcha, sobretudo em terreno acidentado, mede-se em horas. O mesmo se aplica para outras actividades como o kayak ou a canoagem.
É mais importante para si conhecer a duração do esforço de uma etapa do que a distância a percorrer em quilómetros.
Não é possível comparar uma distância em plano com a de um percurso acidentado: Numa zona montanhosa, a distância a percorrer poderá ser relativamente curta comparada com a mesma distância em plano. Mas você irá esforçar-se bastante mais pois terá de vencer subidas e descidas.
Num percurso de canoagem pode ter a corrente a favor num rio, ou realizar uma etapa num lago, e o nível de esforço ser diferente em cada caso.
Por isso, a duração do esforço é mais relevante do que as distâncias, para poder avaliar um programa.
Não esqueça que cada programa tem um nível de dificuldade associado e que deve guiar-se por essa avaliação, leia O Nível de Dificuldade de uma Viagem.

Não sei interpretar os níveis de dificuldade. Expliquem-me!

Os níveis de dificuldade procuram exprimir a dificuldade de uma viagem atendendo a fatores de ordem física e de ordem psicológica.

Além da duração média das etapas de atividade física, o número consecutivo de dias dessa atividade tem influência na cotação.

Os níveis de dificuldade variam de fácil (nível 1, Sedentários) a exigente (nível 5, Desportistas).

Segundo a experiência com os nossos grupos, há a considerar que após uns 4 a 5 dias de atividade, você sentir-se-á gradualmente mais leve e com muito melhor capacidade para produzir esforço, ie estamos a ficar mais treinados!

A sua recuperação diária desse esforço também se torna mais rápida, isto é, sentirá cada vez menos fadiga de manhã – isto é, se seguir as nossas recomendações que receberá nas informações de viagem antes da partida.

Tal facto deve-se a que houve um treino efetivo durante esses primeiros dias e que irá desenvolver-se um pouco mais. Note que esta observação não é uma regra, nem uma garantia e que não se aplica a toda a gente de forma uniforme.

Num itinerário mais longo (8 a 15 dias de marcha ou em kayak), o nível de dificuldade é ponderado para exprimir também as dificuldades de ordem psicológica.

Estas poderão resultar numa eventual perda de entusiasmo provocada por questões de conforto, de higiene, de alimentação e outras derivadas da mudança de estilo de vida.

Por isso, afirmamos que mais importante que a sua condição física é o entusiasmo com que você assume o desafio de realizar uma destas viagens.

Como é que faço no campo se não há casas de banho?

Afaste-se do grupo e de quaisquer vias de comunicação, e procure um local recatado e escondido – atrás de um rochedo, de arbustos… você encontrará.

Antes de regressar recomendamos-lhe que esconda o seu desperdício debaixo de pesadas pedras para que ninguém se aperceba do que fez.

E como é que me lavo?

Depende da temperatura ambiente! Sugerimos que ande com um fato de banho e um sabonete na mochila para o caso de passar-se por um ribeiro ou uma nascente. Se não, peça aos cozinheiros que lhe aqueçam um pouco de água para uma higiene sumária. Este é um dos aspetos em que terá de improvisar e de empregar o seu engenho em muitas ocasiões.

Caminha-se muito depressa nas etapas de marcha?

Claro que não. O ritmo de marcha é moderado e deverá permitir que aprecie a paisagem e que tenha tempo para fotografar ou para observar algo de pitoresco. Estes passeios progridem com calma pois é essa a sua essência.
Note contudo que também não é possível exagerar no número de paragens, pois além de haver um horário a cumprir (ie. chegar a meio da tarde ao local de acampamento), não é conveniente deixar arrefecer os músculos das pernas pois o recomeço é normalmente custoso.
É também necessário haver alguma disciplina e um entendimento no grupo pois se cada um decidir parar em locais diferentes o grupo terá dificuldades em avançar. O guia estará atento aos locais de interesse e é normalmente ele quem propõe os locais de paragem.

Se me cansar a meio do percurso deixam-me para trás?

É claro que não! O guia estará sempre atento a todos os que se atrasam e a quem possa necessitar de fazer uma pausa para descanso. O guia tem competência para avaliar o estado de uma pessoa e de eventualmente adiantar o local de pernoita, caso se justifique, por alguém se sentir mal. São situações singulares que têm de ser avaliadas segundo as circunstâncias do momento.

Terei de cozinhar? E lavar pratos?

Não, os cozinheiros têm essas tarefas. Há algumas viagens (ex EUA, Canadá, Austrália) em que deverá colaborar nessas tarefas bem como ir buscar água, colher lenha, etc. Neste caso, todo o grupo participará gerando-se um saudável espírito de companheirismo e de entreajuda. Essa necessária colaboração estará expressa no programa da viagem.

Terei de carregar uma grande mochila? Terei de carregar a tenda e a alimentação?

Não. Em nenhuma das nossas viagens terá de carregar com a tenda ou com a alimentação, excepto o pic nic. A sua mochila conterá somente aquilo de que necessitará para o dia: cantil, camisola, máquina fotográfica, óculos, creme solar e não muito mais. O resto da sua bagagem será transportada por carregadores, veículos, barco ou por animais.

Há programas que prevêem excepções ao exposto e tal será devidamente indicado.

O que é que acontece se fizer mau tempo?

Nós programamos as nossas viagens em épocas que são as mais favoráveis para se andar ao ar livre. Contudo, deve equipar-se sempre para o caso de chover o que, em regiões de montanha, é provável acontecer. Se a chuva não for intensa prossegue-se. Se for, o guia terá de alterar o programa caso a logística o permita. Mas, note que ocorrências dessas têm sido raras.

Irá connosco um acompanhante português?

Todos os grupos serão acompanhados pelos nossos guias locais. São pessoas que conhecemos e em quem temos confiança e que acompanharão o grupo durante toda a estadia no seu país. Não temos sentido a necessidade de enviar um acompanhante português porque consideramos que os guias nativos são competentes e corteses, e conhecem melhor do que nós todos os detalhes sobre o país que irá visitar, além de que falam a língua local, dialetos incluídos em certas regiões.
Somos de opinião que é muito mais interessante viajar acompanhados por um nativo do país que nos dará uma grande diversidade de informação sobre a sociedade e a sua cultura.

O francês, o castelhano ou o inglês são as línguas com que eles comunicarão consigo, dependendo dos destinos.

O que me acontece se adoecer a meio do percurso ou partir uma perna?

Numa situação em que não possa continuar o percurso, o guia providenciará o mais rápido possível para a sua evacuação. Dependendo da gravidade da situação, ele poderá correr ao posto de rádio mais próximo para chamar um helicóptero (nos países em que este serviço tenha um pronto atendimento), ou optará por transportar a pessoa doente ou ferida sobre um animal de carga ou um carregador até à estrada mais próxima onde se possa tomar um transporte.

Note contudo que, partir para uma viagem em boas condições de saúde, é essencial para que esta questão não se levante. Mas, depois é necessário ter consciência de que é muito importante conservá-la. A alimentação está na origem da maioria das doenças do viajante, sobretudo a diarreia, e por isso deverá sempre comer alimentos bem cozinhados e líquidos fervidos, tratados ou engarrafados na maioria dos destinos extra-europeus.

No que respeita a acidentes, isso está dependente de si na maioria dos casos. Os nossos itinerários não envolvem quaisquer situações de perigo e a ocorrência de um acidente dever-se-á porventura a um infeliz descuido seu.

Sendo senhora, não irei ser assediada por homens desconhecidos?

As nossas viagens não são urbanas. As zonas em que elas decorrem são rurais ou de montanha onde os costumes são muito conservadores. Além do mais você viajará num grupo que cultivará o companheirismo desde o primeiro momento e poderá com toda a certeza contar com a sua solidariedade. Mas primeiro que isso, o guia e o restante pessoal ao serviço estarão atentos ao que se passa e a quem se aproxima.

Não tem de preocupar-se pois nunca houve a mais leve experiência negativa neste campo. Como curiosidade, indicamos-lhe que mais de metade dos nossos viajantes são senhoras, e a maioria viaja só. Até já tivemos alguns grupos em que, por coincidência, se inscreveram e partiram só senhoras.

Qual é a idade máxima que admitem? Deverei consultar o meu médico?

Não está pré-definida alguma idade máxima.

Há pessoas com 40 anos de idade que mal se conseguem mexer, e outras com mais de 60 que superam em energia e em entusiasmo muitos jovens. Já tivemos um senhor com 58 anos na Ronda dos Annapurna, outro com 61 no Kilimanjaro (que repetiu passados poucos anos!), e uma senhora de 80 que percorreu connosco a Travessia da Serra da Arrábida – todos o fizeram com grande ligeireza.
Deve sempre consultar o seu médico, seja qual for a sua idade, se suspeita de alguma anomalia na sua saúde

Terei de comprar equipamento especial?

Não propriamente. O equipamento mais especial de que necessitará serão umas botas para caminhar, um saco cama com bom poder isolante e uma mochila para levar os seus haveres para o dia.

As botas devem ser concebidas para caminhadas o que implica resistência, uma sola de boa aderência, alguma rigidez para lhe protegerem os tornozelos de entorses (cano até próximo do tornozelo) e com atacadores para que possa regular essa rigidez, bem como a adaptação do pé à bota. Leia as Botas de Marcha.

O saco cama deve ser adaptado à região e à época do ano em que irá visitar. Regiões mais altas implicam maior frio à noite, e deve atender ao clima local. Os sacos camas de supermercado são insuficientes para as nossas viagens pois são muito finos e têm pouco poder isolante – quanto maior a sua espessura melhor é a sua proteção
Dado que um saco cama é um investimento, que lhe durará pelo menos uns dez anos, você deve avaliar que outras atividades pensa realizar durante esse período.

Se necessita de um saco cama para viajar, por exemplo, para o deserto na Jordânia onde as noites não são muito frias, mas tem esperança de vir a viajar para o Nepal ou para o Peru, vise um saco cama que lhe permita cobrir estes destinos.
É preferível sentir calor na Jordânia e dormir com o saco semi-aberto do que vir a passar frio em viagens futuras.

Em alternativa, poderá tentar pedir um saco emprestado. O último recurso será enfiar dois sacos de Verão, um dentro do outro (?). Basicamente há dois tipos de sacos:

a) enchimento de penugem (ganso é o melhor) – são os mais confortáveis pois permitem aguentar maiores amplitudes térmicas, de menor peso e com melhor compressão quando guardados na mochila.
600/700 gr de enchimento é a referência ideal. Os fabricantes definem a qualidade do enchimento em percentagem de penugem/pluma, sendo 90/10 a melhor.

b) enchimento sintético – são mais pesados, ocupam mais espaço na mochila, sua-se mais facilmente quando a temperatura sobe, mas… custam bastante menos. Há várias marcas de fibras para este tipo de enchimento, mas não podemos fazer comparações entre elas por motivos óbvios.

O poder de isolamento de ambos os tipos de sacos é definido pelos fabricantes de duas formas: temperaturas máxima e mínima de utilização, ou por estações. Três estações não inclui o Inverno e poderá ir até 0º C, os de quatro estações poderão proteger até -10/15º C.

Leia mais sobre Sacos Cama.

A mochila ideal tem 30-40 litros, de preferência sem armação exterior. Deve ter uma altura entre os seus ombros e as suas ancas para que lhe esteja bem adaptada.
Relativamente à lista de equipamento que lhe fornecemos após a inscrição, e antes de dispensar qualquer artigo que julgue supérfluo, deve meditar nestes termos: “Se levar e não precisar de usar tanto melhor, se precisar e não tiver levado tanto pior. Provavelmente ninguém irá levar para lhe emprestar. E se levar e não usar, não sou eu que carrego.”

Na lista de equipamento da minha viagem a Marrocos (ou Namíbia, ou Austrália, ou outro destino onde refresque), é mesmo necessário equipamento para o frio como barrete e luvas de lã?

O ditado bosquímano diz: “É preferível ter e não usar, do que precisar e não ter”.

Qual a idade mínima?

É difícil definir uma idade mínima pois depende da pessoa em questão. Como referência poderemos indicar os oito anos. Deve, no entanto, reconhecer a vitalidade e a energia da criança e, mais importante, as suas motivações.

A motivação é talvez o mais importante aspeto a considerar. Não acharíamos boa ideia que obrigasse a criança a participar num dos nossos programas se ela não tiver um entusiasmo mínimo.

É que pode acontecer que ao fim de meia hora de passeio ela esteja aborrecida e a exigir regressar a casa, facto que pode ser melindroso se estiver no Quénia ou na Argentina.

Tenho medo de bichos rastejantes e acho que irão saltar todos em cima de mim!

Cremos que não será assim.

Aliás, raramente reparamos neles. Também não temos tido queixas, salvo mosquitos ou moscas em certos locais onde recomendamos que leve um produto repelente.

Não consigo convencer os meus amigos a virem comigo e tenho receio de partir com desconhecidos.

Não deve ter qualquer receio de partir com desconhecidos pois estes poderão sentir o mesmo em relação a si. Aliás, várias outras pessoas estarão em situação idêntica à sua.

Uma coisa é certa: todos os que se inscrevem nas nossas viagens têm a mesma paixão pela aventura, pelo ar livre e por um estilo de viagem diferente do habitual. É por isso que consideramos que se dá uma seleção natural dos participantes nos nossos grupos.

Depois irá reparar que haverá uma certa homogeneidade dentro do grupo pois todos têm os mesmo tipo de desejos. O ambiente no seio do grupo será sempre de grande descontração e de bom humor, predominando a jovialidade e um agradável companheirismo.

E repare que nestes termos irá ser fácil travar novas amizades que, pela nossa experiência, se prolongam muito para além da viagem.

O que me recomendam para preparar a viagem?

1. Bagagem: Com base na lista de equipamento que lhe enviaremos após a inscrição, reveja o que possui e o que necessitará de comprar. Há artigos que não se compram à pressa por que sendo um investimento, necessitam de uma boa pesquisa no comércio nacional ou estrangeiro (ex. botas, saco-cama, impermeável). Note que umas botas novas devem ser usadas bastante antes de partir, caso contrário a sua viagem poderá tornar-se num sacrifício se elas lhe provocarem bolhas nos pés.

2. Documentação: O seu passaporte está dentro da validade? Necessita de obter um visto? Vacinas?
A informação acima consta dessa Informação de Viagem que lhe enviamos.

3. Mas também lhe recomendamos que se documente sobre a história e a cultura do país que irá visitar. Conhecendo esses aspetos, a sua experiência de viagem irá ser muito mais rica.

4. Por último, poderá fazer algum exercício físico, sobretudo pedestre para se rodar.

Posso alterar as datas dos voos para permanecer mais tempo no país de destino?

Sim. Deve contactar-nos com muita antecedência para que lhe arranjemos lugar nos voos que pretende. Cobramos uma taxa pela alteração de datas, leia Taxas de Serviço.

Qual é o género de pessoas que participam?

Note que as pessoas que participam nestas viagens não são as que dizem que nunca pagariam para caminhar durante as férias e que mesmo que lhes pagassem não iriam ou que só viajam para hotéis de cinco estrelas.

Para participar nas nossas viagens é necessário possuir um mínimo de cultura e de interesse em descobrir novas sensações, viver experiências novas e de conhecer o modo de vida de outros povos. Para isso, será necessário sacrificar aspetos que muitos consideram imprescindíveis, como o conforto e a comida lusitana, mas obtendo, em contrapartida, novas e aliciantes experiências.

Em resumo, os que ousam partir para a aventura serão os seus companheiros de viajam, os outros limitam-se a imaginá-la.

Quando é que me fornecem a lista de equipamento?

A lista de equipamento ser-lhe-á enviada após recebermos a sua inscrição acompanhada do depósito.

A lista que lhe preparamos inclui todos os artigos necessários para realizar a viagem com sucesso. Quando estiver a fazer o seu saco de viagem pode confiar nessa lista que não esquecerá nada de importante. Há até algumas peças nessa lista a que muitas pessoas acham graça, como as chaves de casa, mas que para alguns poderá ser inconveniente esquecer.

É possível partir de outras cidades que não Lisboa?

É possível partir de qualquer cidade do Mundo para se juntar ao grupo na cidade de destino.

Rotas do Vento é uma agência de viagens online com clientes em diversas partes do Mundo. Temos muitos clientes que partem direto para o destino final. Reservamos os voos mais diretos entre a sua cidade e o destino, muitas das vezes sem necessidade de fazer escala na Europa. Procuramos sempre as opções mais convenientes de horários e de ligações.

Os preços anunciados são à partida de Lisboa. Os nossos clientes pagam o preço justo pelo programa, isto é, o preço final é corrigido de acordo com o valor/distância dos voos com partida da sua cidade para mais ou para menos consoante o valor dos voos.

Não iremos perturbar e influenciar negativamente o modo de vida dos nativos?

Imagine que está a jardinar no seu quintal e que, de repente, lhe entra pelo portão adentro um grupo de turistas de outro continente armados de máquinas fotográficas e de aparelhos de video. Eles querem saber como você vive e querem fotografar a maneira como se veste, como jardina, os instrumentos que utiliza, chamam as suas crianças para fotografá-las aliciando-as com rebuçados, a si dão-lhe umas notas pedindo para entrar em sua casa para ver como vive e o que come. Imagine que isto acontece todos os dias, várias vezes por dia. Você até poderia ganhar dinheiro fácil…
Por isso nós recomendamos que procure não ser um estranho ou um turista.

O viajante genuíno é sensível à cultura dos outros povos, compreende-a e respeita-a. Documenta-se previamente sobre o país que visita e consegue uma integração espontânea com os nativos. Comunica e convive com naturalidade, nem que seja por mímica ou pelo sorriso. Infelizmente ainda há quem se julgue superior aos nativos e não o disfarce.

Oferecer mesmo que sejam esferográficas ou rebuçados encoraja os pedintes e os oportunistas. Lembramos também, por ex. que se assistir a cerimónias religiosas deve lembrar-se de que não são atrações turísticas.

Tudo irá depender da sua sensatez!

Que tipo de alimentação nos irão dar? Eu não gosto de comida esquisita.

Pensamos que não fornecemos comida esquisita, e tudo depende do que é para si esquisito.

Quando planeamos estas viagens temos um propósito essencial que consiste em dar-lhe a conhecer o mais possível da cultura tradicional do país ou da região que irá visitar.

A gastronomia é um elemento importante dessa cultura que irá contribuir bastante para a sua experiência de viagem.

Todos os nossos cozinheiros servem refeições a participantes ocidentais há vários anos no decurso destas expedições. De forma que sabem muito bem adaptar a sua culinária ao nosso gosto alterando certos ingredientes e/ou introduzindo outros. (por ex., poderá pedir que moderem o uso da malagueta em certos países asiáticos).

Uma das nossas preocupações é a de aperfeiçoar constantemente os diversos componentes das viagens para que o resultado seja o melhor possível, e a gastronomia tem sempre tido a nossa atenção.

Gosto muito de fotografia. Que equipamento devo levar?

Procure economizar energia o mais possível pois poderá ter limitação de acesso a corrente elétrica. Sugerimos que desligue o visor caso a máquina possua um óculo. Não reveja fotografias passadas. Não use o flash. Leve um “power bank”, bem como cartões de memória extra. Há itinerários em que terá limitações para carregar baterias.

Sobre a inscrição

O que necessito de saber para tomar uma decisão sobre uma dada viagem?

Primeiro, leia com atenção a Informação para Escolher a sua Viagem. Depois estude o Programa de Viagem das viagens que mais lhe interessam. Em terceiro, leia as Condições Gerais de Participação.

Se ainda tiver dúvidas telefone-nos pois as suas questões poderão ser muito específicas e não estar abrangidas nessa informação. Teremos gosto em discutir consigo os programas de viagem que lhe agradam.

Com que antecedência tenho de inscrever-me?

Aconselhamos que se inscreva com uma antecedência de três meses.

As épocas que escolhemos para as viagens são as que gozam de um estado do tempo mais propício para se viajar. Por isso é de contar com bastante afluência de outros viajantes, o que tem como consequência voos sobrelotados. É normal nos períodos de férias.

Por outro lado acontece termos grupos que atingem o máximo número de participantes muito cedo. Por isso, para garantir o seu lugar será conveniente planear as suas férias o mais cedo possível e enviar-nos a sua inscrição logo que tenha decidido.

Deverei fazer alguma preparação física antes da partida?

Se planear a sua viagem com muita antecedência, a mais de 3 meses antes da partida todo o exercício aeróbico que puder fazer é sempre vantajoso.

Sobre a viagem

Neste tipo de viagens não iremos nós contribuir para a degradação do ambiente natural?

Depende sobretudo do comportamento que tenhamos. Todos temos a grande responsabilidade de trazer nada a não ser fotografias e deixar nada senão as nossas pegadas.

Os nossos percursos prosseguem em carreiros e caminhos que são utilizados há muito pelas populações locais.

O pior é o que lá se deixa e o que se tira. Neste âmbito os nossos guias e cozinheiros estão bem conscientes para o problema do lixo, que é recolhido e trazido para onde possa ser tratado. Mesmo a matéria biodegradável deve ser enterrada pois a sua visão não é agradável para quem chegue depois de nós, cascas de laranja incluídas.

Outro aspeto agudo em algumas regiões é a desflorestação. Nessas regiões o combustível que utilizamos é o petróleo e não a madeira.

Leia o nosso Compromisso com a Natureza.

Se me inscrever só terei de pagar suplemento individual?

Não precisa de o pagar logo. Nós agrupamos as pessoas aos pares pelo mesmo sexo por ordem cronológica de inscrição. Se a sua inscrição for a última e se ficar em número ímpar relativamente às pessoas do seu sexo, então pedir-lhe-emos o valor do suplemento individual. Há algumas viagens onde isso não é exigido, leia os detalhes no programa da viagem.

Podem inscrever-se pessoas sós?

Naturalmente que sim. A maioria das pessoas que participam nas nossas viagens são pessoas sem companhia que assim poderão viajar sem preocupações de segurança inseridas num grupo onde irão estabelecer novas amizades com espontaneidade.

Poderá parecer-lhe estranho integrar-se num grupo totalmente desconhecido mas, vai ver que logo que conhecer os seus companheiros de viagem, os seus receios rapidamente desaparecerão.

Por que podem alterar-se os preços dos voos?

Os preços dos voos incorporados no valor dos nossos programas são baseados numa tarifa que é a menor, conhecida no início do ano. À medida que os lugares nos voos começam a escassear as companhias aéreas aumentam o valor da tarifa.

Os destinos com muita procura podem sofrer aumentos de tarifa vários meses antes da partida e por isso lhe recomendamos que se inscreva com a maior antecedência possível.

Para mais informação sobre este assunto leia o artigo técnico Por que variam os preços dos voos? 

O que está incluído no preço da viagem?

De uma maneira geral, o preço da viagem inclui tudo aquilo que teria de adquirir obrigatoriamente por não ter escolha.

Neste âmbito incluem-se os voos, os transportes domésticos no destino, os alojamentos, as refeições que não poderá obter (por ex. no percurso na Natureza), os guias, cozinheiros, carregadores ou animais, o equipamento coletivo necessário, taxas de acesso a Parques.

O que excluímos do preço são normalmente as refeições em locais onde tem escolha, por ex. nas cidades. Os vistos e as taxas de aeroporto que têm de ser pagos pelo próprio no local. As visitas nos dias livres pois consideramos que cada um gosta de planear esse tempo livre consoante o seu gosto. É óbvio que o equipamento pessoal deve estar a cargo de cada um. No preço da viagem não está incluído um seguro de viagem pois damos-lhe a possibilidade de escolha, além de que muitas pessoas já beneficiam de seguros através de outros esquemas. Note todavia que todos os participantes nas nossas viagens têm de partir com uma proteção adequada, pelo que se não beneficia de algum seguro que garanta, pelo menos, repatriamento e assistência médica deverá subscrever o seguro que propomos a todos os nossos viajantes.

Note todavia que cada viagem pode prever exceções e que deve sempre consultar o Programa da Viagem respetivo.

Quais os efeitos da altitude no organismo?

O fenómeno da altitude é algo que irá sentir acima dos 2500-3000m de altitude.
O organismo está habituado a captar o oxigénio a uma da pressão atmosférica. Subindo em altitude essa pressão vai decrescendo e os nossos alvéolos pulmonares terão de fazer maior esforço para captar o oxigénio habitual – por isso nos sentiremos ofegantes se quisermos caminhar a uma passada rápida. Mas o organismo irá reagir e, para compensar essa situação, criará uma maior quantidade de glóbulos vermelhos no sangue. Com o passar dos dias você sentirá que o esforço já não lhe custará tanto como no primeiro dia.
Esta alteração na composição do sangue não tem quaisquer efeitos negativos.

O que poderá provocar-lhe grande mal estar ou até um estado de hipoxia grave é uma subida demasiado rápida. Contudo, todos os nossos percursos são planeados para que você suba lenta e progressivamente. Naqueles em que se atinge uma altitude elevada prevemos também um dia de descanso, à altitude que consideramos crítica, para que você se adapte melhor.

Para mais informação leia o artigo técnico A Altitude.

Se decidir que quero ficar mais alguns dias no destino, posso? O que devo fazer?

Pode sempre, desde que consiga alterar os voos de regresso. Fale com a nossa agência local que eles tentarão alterar-lhe os voos.

Como é que faço a inscrição? Tenho de me deslocar à agência?

Para inscrever-se deve enviar-nos a Ficha de Inscrição preenchida e um depósito de 30% do preço da viagem. Se for a menos de 30 dias da data da partida deverá ser 100% do preço da viagem.

Para sua conveniência pode enviar-nos a sua inscrição por correio, fax ou email e o pagamento por transferência bancária ou cheque.
Se quiser visitar-nos também teremos muito gosto que venha.

Após a sua inscrição receberá um recibo e uma Informação de Viagem que se destina a dar-lhe diversas informações úteis para que prepare a sua viagem. Aí consta também a lista de equipamento recomendado.