As minhas prioridades eram o conhecimento da região a visitar, o contacto com a natureza e a exploração fotográfica. Essas prioridades foram satisfeitas, num regime de viagem “aventura”, que me agrada particularmente.
Decorridas algumas semanas sobre o fim da viagem, esquecidos os pormenores que são para esquecer, revistas as fotografias e sedimentadas as memórias, a impressão final é muito agradável.
Para nós, mediterrânicos, a experiência de visitar em profundo contacto com a natureza uma região tão radicalmente diferente a tudo o que estamos habituados é inolvidável. Não é para todos, mas é seguramente para quem gosta do prazer da descoberta, do ar fresco da manhã, de ouvir o som dos próprios passos, num espaço infinito aos nossos olhos mal habituados a paisagens urbanas.
O som de um glaciar não se esquece! Nem o encontro imediato com um icebergue colossal! Nem a primeira baleia! Nem a fogueira à noite no acampamento!
Nesta viagem não há portas com maçanetas douradas mas o hotel é de luxo!
Luís C, Lisboa