Inédita viagem ao centro dos Himalaias para visita deste lendário e inacessível reino tibetano, onde assistiremos a um dos seus mais antigos e coloridos festivais.
Desde o séc VII que os senhores feudais reinantes no território dependeram do poder temporal e religioso do Tibet, então um vasto império.
O País seria unificado no séc XVI pelo princípe tibetano Ngawang Namgyel, apoiado pela influente seita budista Drukpa. O seu culto tornar-se-ia a religião oficial e imporia até hoje um rigoroso regime monástico que tem protegido tenazmente o reino de todo o contacto com o exterior.
Inúmeras gerações de viajantes têm sonhado em vão com a visita do mítico e desconhecido reino do Butão. Mas tal não tem sido possível e só recentemente (1988) foi permitida a entrada de estrangeiros.
Você irá sentir o fascínio de recuar no tempo e de conhecer uma civilização meticulosamente preservada nos seus mais genuínos valores culturais e religiosos. Sob as montanhas silenciosas e num ambiente de beleza, paz e tranquilidade iremos contactar com o modo de vida simples deste povo agricultor e pastor. A arquitetura dos seus templos-fortaleza, palácios e mosteiros irá surpreender-nos pela sua majestade e elegância e evocar-nos-á histórias ancestrais de lenda e de mistério.
Assistiremos, num dos mosteiros, a um dos esplêndidos festivais religiosos cujo ritual remonta ao séc XV.
Festivais programados em 2024
Jambhay Lhakhang Drup, Choekor, Bumthang, Out 17-21
Prakhar Duchhoed, Chumi,Bumthang, Out 18-20
Jambhay Lhakhang, Singye Cham, Bumthang, Nov-15
Nalakhar Tshechu, Bumthang, Nov 15-17
Trongsa Tshechu, Trongsa, Dez 8-10
Nota: Pelo menos, assistiremos a um festival em cada partida.
Festivais programados em 2025
Tangsibi Mani Tangsibi Lhakhang, Ura Bumthang, Mar 15-17,
Talo Tshechu Talo Gonpa, Punakha, Abr 5-7,
Domkhar Tshechu Domkhar, Chumi, Bumthang, Mai 7-9,
Thangbi Mewang Thangbi Lhakhang, Choekor, Bumthang, Out 7-8,
Jakar Tshechu Jakar Dzong, Choekhor, Bumthang, Out 29-Nov 1,
Nalakhar Tshechu Ngaa Lhakhang, Choekhor, Bumthang, Dez 4-6
A maioria destes festivais realizam-se no vale de Bumthang que é um vale fértil e animado, dotado de mosteiros nas aldeias e situa-se longe de Paro (12h de condução à média de 50 km/h). Planeamos este itinerário para assistirmos a festivais longe de Paro pois têm menos afluência de turistas e a sua experiência será mais rica e interessante. As datas dos festivais são estabelecidas segundo a posição dos astros no calendário tibetano e poderão sofrer alterações de última hora decididas pelas autoridades locais.
Resumo
caminhada
Actividades:hotel, estalagem, acampar
Alojamento:Pontos de Interesse
Kathmandu e os bairros antigos;
Visita a Thimbu, Fortaleza Taschichoedzong e Memorial Chorten;
Visita ao dzong de Punakha;
Visita ao mosteiro de Gangtey;
Caminhada no vale mais sagrado do Butão – Vale de Bumthang;
Acampamento na margem do rio Tang;
Visita dos mosteiros de Zambhalha, Chuedak e Tharpaling
Festival tradicional em aldeia no vale de Bhumtang;
Visita a Taktsang Lhakhang, um mosteiro cravado numa falésia;
Visita a Rinpung Dzong, uma fortaleza em Paro.
Programa da viagem
D1: Voos Lisboa-Kathmandu
D2: Chegada a Kathmandu, transporte para hotel
Chegada a Kathmandu, transporte para hotel em Thamel, o bairro mais característico de Kathmandu
D3: Dia livre em Kathmandu
Dia livre em Kathmandu para visitar os diversos locais históricos no vale: Durbar Square, Swayambunath, Pashupatinath, Patan, Bakhtapur, Boudhanath, etc.
D4: Voo Kathmandu-Paro, transporte para o hotel em Thimbu
Voo Kathmandu-Paro, transporte para o hotel em Thimbu.
D5: Thimbu: Visita do Taschichoedzong, o Memorial Chorten, o campo de batalha Changlimithang. Partida para Punakha. (2h)
Thimbu: Visita do Taschichoedzong (dzong = fortaleza), a colossal fortaleza construída no séc XVIII, que é a sede do governo e do clero durante o Verão. Os seus edifícios são ricamente decorados com madeira policromada esculpida e inúmeros frescos nas paredes, nomeadamente mandalas de soberbo detalhe. O extenso terreiro interior é cercado por edifícios administrativos e religiosos. Há a destacar a “Sala dos Mil Budas” que contém uma enorme figura de Buda; Utse, o imponente torreão central é a residência do Je Khenpo; a sala da Assembleia Nacional, coberta de frescos representando cenas da vida de Buda e que tem uma grande mandala pintada no tecto.
Passamos pelo Memorial Chorten, (um monumento religioso típico do budismo tibetano, que contém relíquias de um santo), dedicado ao falecido rei Jigme Dorji Wangchuk e que é um importante local de visita e de devoção.
Visita de uma fábrica de papel manual onde se utilizam cascas de árvores. Passeio pela rua principal de Thimbu para se apreciar a sua dinâmica e o seu comércio. No antigo campo de batalha Changlimithang, agora transformado em campo de desporto, poderemos ter a oportunidade de observar tiro ao arco, o desporto nacional do Butão.
Partida para Punakha após o almoço. Passamos o colo Dochu La (3050m), profusamente engalanado com bandeiras de oração e com um grande chorten, donde teremos um excelente panorama dos Himalaias. Através de uma vegetação densa com magnólias e rododendros, chegaremos a uma zona de culturas semi-tropicais como a banana e a laranja, e múltiplos campos de arroz em socalcos. (2h)
D6: Punakha-Jakar de autocarro (6h). Visita do dzong de Punakha (séc XVII)
Punakha-Jakar de autocarro (6h). Visitamos o massivo dzong de Punakha (séc XVII), a capital de Inverno durante 300 anos, situado na confluência dos rios Mo Chhu e Pho Chhu. Hoje, somente o clero se muda para cá no Inverno e notaremos o grande movimento de monges através dos terreiros e das galerias. Contém um pequeno santuário, Dzongchung, do séc XIV e 21 templos com paredes ricamente decoradas com frescos. Mais à frente na estrada, visitamos o dzong de Wangdiphodrang (séc XVII), situado no alto de uma colina escarpada que se destinava não só a fins guerreiros mas também ao controlo dos fluxos de caravanas que circulavam no eixo leste-oeste.
Atravessamos o vale de Gangtey conhecido pela beleza da sua paisagem. É um local privilegiado de repouso para as raras e enormes garças de pescoço negro (gru nigriclis) que atravessam os Himalaias vindas do Tibet, em Novembro, para as planícies temperadas da Índia, e regressam em Fevereiro. A aldeia de Gangtey é dominada pelo seu mosteiro de telhado amarelo, o único mosteiro da seita Nyingmapa do Butão, dirigido pelo Gangtey tulku, actualmente a 9ª reincarnação com este título.
Continuamos a viagem atravessando as Montanhas Negras; do colo Pela La poderemos avistar o Jomolhari (7314m), uma das montanhas mais altas do Butão. Passando campos onde pastam yaks e ovelhas iremos deparar com um grande chorten de estilo nepalês: conta a lenda que o lama Shida venceu ali um demónio que ameaçava o vale. Pouco depois avistamos o imponente dzong de Tongsa, uma grande obra de arquitectura, considerado o mais impressionante dzong do Butão. Pic nic em Tongsa. O espectacular dzong de Tongsa (séc XVI), está construído sobre uma colina, de onde se tem um magnífico panorama em redor e, por tal, a sua importância estratégica. A sua arquitectura é complexa e contém um pequeno labirinto de terraços, corredores, salas diversas e 23 templos dedicados cada qual à sua divindade, tudo construído em níveis diferentes. Acima da fortaleza situa-se o Ta Dzong, a torre de vigia, que reforça a sua posição de controlo.
Pernoita em estalagem em Jakar, no histórico vale de Bumthang.
D7: Vale de Bumthang. Visita de aldeias no vale ou assistência de festival, dependendo do calendário
Vale de Bumthang. Visita de aldeias no vale ou assistência de festival, dependendo do calendário. O programa será adaptado de acordo com a data do festival. Os festivais anuais são dedicados ao Guru Rimpoche e pretendem comemorar um dos grandes episódios da sua vida. Predominam as danças religiosas em que os intervenientes vestem ricos e coloridos trajes de seda amarela ou brocado. Muitas das danças são praticadas com máscaras representando animais, demónios, crâneos, expressões de Guru Rimpoche ou meros humanos. As danças podem ser: instrutivas, que contam uma história com uma moral exemplar; purificadoras, um ritual cujo objectivo é purificar e proteger um local dos espíritos demoníacos; danças que proclamam a vitória do budismo e a glória de Guru Rimpoche.
São sempre acompanhadas de música religiosa onde se utilizam as trompas telescópicas, tambores, oboés tibetanos (gyaling), címbalos, kangling (trompete feito de um fémur), sinos e conchas. A música dá ritmo às danças e demais cerimónias, e à recitação ou canto dos textos religiosos (mantras).
Elementos fundamentais nos setchus são os atsara, palhaços com máscaras expressivas que fazem comentários jocosos, confrontam os monjes e distraem o público quando as cerimónias se tornam demasiado monótonas. Só durante os setchus são autorizados a ter este comportamento que, dentro de parâmetros estabelecidos, não melindra a ordem religiosa e social.
O festival é um acontecimento importante que atrai a população da região e que lhes oferece a possibilidade de se impregnarem na sua religião e de ganharem “mérito religioso”. Também é uma ocasião social de vulto onde se encontram amigos, vê-se e é-se visto, namora-se e travam-se novos conhecimentos. As pessoas vestem as suas roupas mais finas e usam as suas melhores jóias. Fazem pic nics abundantes em carne e em alcool, e prevalece uma atmosfera descontraída, bem humorada e até algo irreverente.
D8 a D10: Caminhada de três dias no vale Bhumtang; no final, partida para Tongsa (3h). Visita do dzong de Tongsa (séc XVI)
D8: Começamos a caminhada em Manchung onde seguimos para Dhur, uma grande aldeia a 2900m. Tem cerca de 75 famílias, com uma população registada de 800 pessoas. A única aldeia tem três tipos de habitantes os Kheps (contribuintes fiscais), com gado e terras agrícolas, Brokpas (nómadas) com os seus iaques e um terceiro grupo uma combinação dos dois. Passamos por cima da aldeia onde teremos uma vista geral interessante. Passamos uma curiosa azenha, destruída por uma cheia. Esta azenha foi a fonte de rendimento da aldeia e já está restaurada e em funcionamento.
Atravessamos uma floresta de pinheiros azuis até chegarmos ao local de acampamento em Schonath (3450m) (4h) rodeados de belos zimbros. À noite ouviremos as corujas, um som muito característico do local.
D9: Seguimos através da floresta de enormes árvores de clima temperado, como abetos vermelhos, cicutas, abetos, vidoeiros e muitas espécies de rododendros oferece-nos respirar o verdadeiro ar dos Himalaias do Butão. Os bambus são a principal vegetação rasteira da floresta selvagem. Durante os meses de Abril e Maio os rododendros estão em plena floração. Em cerca de duas horas, iremos chegar ao colo Drangela (3600m). Subiremos a cumeada Kitiphu para chegarmos ao local de acampamento a uma altitude de 3870m (3h30). Se o ar estiver transparente teremos uma esplêndida vista do vale e das montanhas nevadas dos Himalaias. A montanha mais alta do Butão Gangkarpunsum (7541m) estará bem em frente quando atingirmos o pico Kitiphu (4000m).
D10: O magnífico nascer do sol é uma experiência nova no Butão. Descemos para os mosteiros de Zambhalha, Chuedak e Tharpaling que nos irão oferecer o contacto com a vida monástica, um histórico centro de aprendizagem budista. O mosteiro Chuedak tem 100 Avoloketeshvaras na forma de Chukchizhey (onze cabeças) único no país. À tarde, iremos caminhar ao longo da crista de Kikila e seguir o caminho tradicional entre Trongsa e Bumthang (Royal Heritage Trail). A melhor vista do dzong de Jakar chegar-nos-á no final da caminhada (2h30). Alojamento em estalagem.
D11: Partida para Thimphu (2h), visita do dzong de Wangdiphodrang (séc XVII)
Partida para Thimphu (4h). De caminho visitamos o dzong de Wangdiphodrang (séc XVII), situado no alto de uma colina escarpada que se destinava não só a fins guerreiros mas também ao controlo dos fluxos de caravanas que circulavam no eixo leste-oeste.
D12: Transporte para Paro (6h)
Transporte para Paro (2h). Passeio em Paro e contacto com os nativos e a sua cultura.
D13: De manhã, visita de Taktsang Lhakhang (séc XIV), o Ninho do Tigre. À tarde visitamos a fortaleza de Paro e o Ta Dzong, a torre de vigia
De manhã cedo, faremos uma marcha de 3 horas pela floresta de pinheiros para visita de Taktsang Lhakhang (séc XIV), o Ninho do Tigre, um dos mosteiros mais sagrados dos Himalaias e com uma situação espectacular. Está cravado na face de uma imponente falésia, 800m acima do vale. No séc VIII, o Guru Rimpoche voou do Tibet para Taktsang no dorso de um tigre. Aí meditou durante 3 meses numa caverna e converteu o vale de Paro ao budismo tântrico. Depois dele muitos outros famosos santos vieram meditar neste local tão intensamente religioso, nomeadamente Milarepa.
À tarde visitamos a fortaleza de Paro. Atravessamos a ponte coberta que dá acesso à monumental fortaleza, o Rinpung Dzong. Visita do interior apreciando a sua singular arquitectura decorada com madeira policromada e esculpida. O seu torreão central, utse, é notável pelo excelente trabalho em madeira e inúmeros frescos decoram as paredes à sua volta. O dzong tem vários salões de reza e de estudo, templos, refeitório, biblioteca e camaratas para os monjes, além dos escritórios do governo distrital.
A pé ou de autocarro, subimos para Ta Dzong, a torre de vigia do vale de Paro, que contém o Museu Nacional. A sua colecção compõe-se das seguintes secções: thangkas, pratas e jóias, estatuária, lajes religiosas gravadas, objectos rituais e instrumentos musicais, armas, objectos e utensílios domésticos, animais extintos embalsamados e selos. Contém também um magnífico santuário.
D14: Voo Paro-Kathmandu. Transporte para hotel
Voo Paro-Kathmandu, transporte para hotel.
D15: Voos Kathmandu-Lisboa
Voos Kathmandu-Lisboa.
D16: Chegada a Lisboa
Leia as histórias e os relatos de quem já viajou nas Rotas do Vento: Testemunhos de Viajantes
Inclui:
- Voos em classe económica,
- Pensão completa durante toda a permanência no Butão com alojamento em quarto duplo em hotel 3*,
- Estalagem ou tenda dupla em tented camp durante a caminhada,
- Hotel com pequeno-almoço em Kathmandu,
- Todos os transportes internos mencionados,
- Serviços de guia e pessoal de apoio no Butão,
- Assistência em Kathmandu,
- Transporte das bagagens durante o passeio a pé.
Não inclui:
- Vistos (Nepal: USD 50, Butão: USD 20),
- Taxa de aeroporto (Nepal:+- USD 25, Butão: +- USD 15),
- Processamento de visto e TDF (Tourism Development Fee) para Butão USD 50,
- Equipamento pessoal,
- Visitas nos dias livres em Kathmandu,
- Seguro de viagem,
- Almoço e jantar em Kathmandu,
- Gorjetas.
Condições Particulares de Participação
Suplemento individual: Eur 560.
Suplemento época alta: Mar-Abr +Eur 120, Out +Eur 180.
Suplemento para grupo reduzido: 2 pax +Eur 160.
Inscrição: Deve enviar-nos a ficha de inscrição preenchida junto com 30% do preço. Devido à grande afluência de viajantes nestas épocas, a sua inscrição deverá ser confirmada com a maior brevidade.
Descontos: Este programa não está ao abrigo da escala de descontos por antecipação de inscrição e/ou de grupo de amigos.
Partidas do Brasil: Consulte-nos sobre o itinerário de voos a partir da sua cidade a fim de lhe prepararmos uma proposta. Por favor indique o nome do programa, a data de partida, a cidade de onde partiria e os nomes das pessoas que viajariam consigo.
Partidas do Porto: Consulte-nos com a maior antecedência.
Preço: Válido em 2025.
Nota: O preço dos voos é baseado em estimativas razoáveis para os trimestres futuros. As companhias aéreas poderão impor aumentos de preço dentro de prazos reduzidos por motivos vários que se prendem com economia, segurança e demais exigências legais. Ainda não são conhecidos os horários dos voos para Out; é possível que as partidas de Out-Nov durem mais um dia.
Seguro: O preço do seguro para esta viagem é de Eur 88 que abrange um período de 16 dias (por favor consulte as coberturas).
Alojamento: Hotel de 3* em Kathmandu, hotéis em Paro e Thimbu (Grade A), estalagens nas restantes pernoitas no Butão em albergues 3*, tenda dupla em tented camp durante o passeio a pé.
Bagagens: Transportadas por cavalos ou carregadores durante o passeio a pé, máximo de 15kg por pessoa.
Acompanhamento: Guia profissional butanês no Butão, falando inglês, assistência em Kathmandu.
Grupo: Mín 2 pessoas, máx 14.
Programa: Em função das condições do tempo, da condição do grupo ou outras justificáveis o guia poderá alterar o programa do percurso pedestre.
Os alojamentos entre Thimbu e Jakar são pequenos. Por isso, esses locais de pernoita poderão ser alterados em função da disponibilidade de lugares.
As datas dos festivais são estabelecidas segundo a posição dos astros no calendário tibetano e poderão sofrer alterações de última hora decididas pelas autoridades locais.
Documentação: Passaporte válido; vistos: obtêm-se nos aeroportos de Kathmandu e de Paro.
Vacinas: Nenhuma obrigatória.
Equipamento: Botas para marcha, saco-cama de 4 estações (em fibra ou plumas), saco de nylon flexível para bagagem, casaco e calças impermeáveis, máquina fotográfica.
Nota: Após a sua inscrição receberá uma lista detalhada do equipamento a levar.
Advertência
O Butão é um país que aposta no turismo seletivo e a frequência de turistas durante o ano ronda as 18000 pessoas. Os preços das estadias são ditados artificialmente pelo Governo e não refletem o nível de serviço que você receberia na Europa pelo mesmo preço. Os hotéis em Paro e em Thimbu são confortáveis e têm água quente para duche. Além destas duas localidades, os albergues são mais simples.
Não conte encontrar serviços destinados aos turistas, como lojas, restaurantes, bares e outras curiosidades a que poderá estar habituado. O comércio é para consumo dos locais e é pobre, à exceção da loja estatal em Thimbu Handicrafts Emporium.
O serviço dos nossos guias butaneses é eficiente, cortês e de nível europeu. Eles têm elevada cultura e irão contar-lhe as múltiplas lendas e episódios da História do Butão.
Os horários dos voos alteram-se sem aviso e é com pouca antecedência que os conhecemos. Por isso deve considerar que esta viagem poderá durar 10 ou 11 dias no Butão.
O transporte de autocarro é confortável e eficaz, embora lento por se percorrerem estradas de montanha com inúmeras curvas.
Há certos aspetos que não controlamos, como por exemplo, que o guarda de determinado mosteiro ou monumento, normalmente um monge, esteja presente à hora a que você chegue para o visitar (lembre-se que há raros telefones, com exceções em Paro e Thimbu). Ao invés, também poderá ter a sorte de visitar monumentos ou salas dos mesmos que é suposto não podermos visitar, só porque o guarda deixou a porta aberta ou não há mesmo um guarda. Os cortes de eletricidade são habituais e recomenda-se que tenha consigo uma lanterna.
Não é permitido fotografar dentro das fortalezas e mosteiros, muito embora haja “alguma” tolerância para fotografia ao ar livre nestes recintos – neste âmbito o bom senso deverá sempre prevalecer.
A alimentação é adaptada ao gosto ocidental num misto de comida chinesa, indiana e butanesa.
Os voos serão reservados e pagos por Rotas do Vento, mas será a nossa agência nepalesa que levantará o seu bilhete de avião em Kathmandu pois terá de fazer-se prova de que integrará um grupo organizado e que o seu visto foi aprovado. Os dois pequenos jatos da Druk Air (British Aerospace com 70 lugares) só voam para os países limítrofes e os bilhetes só são emitidos nesses locais. Há somente outra companhia aérea autorizada a voar para Paro: Buddha Air.
O seu visto para o Butão também será obtido por nós em Kathmandu sendo somente necessário pagar os USD 20 à chegada a Paro, para que lho carimbem no passaporte.
burei-26set25