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Rotas do Vento

Ascensão do Kilimanjaro e Safari, Tanzânia

Tanzânia: Safaris em Manyara, Serengeti e N’Gorongoro com Kilimanjaro – Anabela Guerra

No Kilimanjaro, o ambiente do grupo e entre os grupos foi fantástico, a ascensão dura e fabulosa ao mesmo tempo, terrível e fantástica simultaneamente, os guias e carregadores extremamente cordiais e educados. Os guias do Kilimanjaro empenharam-se fortemente em maximizar as hipóteses de sucesso do grupo, que no nosso caso, foram de 100%, em atingir o topo.

Na altura da gorjeta, que afinal é obrigatória, os guias e carregadores mostraram-nos claramente o seu desagrado, por aquilo que consideravam insuficiente, e que afinal, viemos a descobrir, ter havido entre eles falta de honestidade e justiça na repartição das mesmas.
O guia do Safari era simpático e divertido, e o cozinheiro… excelente!!!
O Safari em si, foi a meu ver, muito emocionante, já que os animais selvagens foram poucos mas bons! Tivemos 2 episódios anedóticos que ocorreram durante as nossas pausas para almoço:
Um deles ocorreu na cratera de N’Gorongoro em que o guia nos avisou de que seria aconselhável comermos o nosso almoço dentro da furgoneta e abdicarmos de o fazer no exterior, apesar de ser permitido, o local aprazível e o tempo estar fantástico – motivo: os pássaros! Desprezámos o aviso, rimos do seu sentido de humor, pegámos no farnel e saímos do carro para fazer o nosso pic-nic. Ao fim de alguns segundos, começamos a sofrer um ataque por parte de umas pequenas aves de rapina , tipo milhafre, cuja ferocidade terão deixado envergonhados os Pássaros de Hitchcock! De realçar que a velocidade e a perícia dos ditos pássaros era tal, que em menos de um minuto, alguns de nós se viram despojados de parte substancial do almoço; o incidente terminou com uma rápida retirada para dentro do veiculo, onde acabámos de comer o que sobrava do almoço!
O outro incidente ocorreu no Lago Manyara, também durante o almoço. Em que desta vez nos disseram que o problema não eram os pássaros, mas sim os macacos! Dispusemos o nosso almoço sobre as mesas existentes no local, mantendo um olhar cauteloso e vigilante em redor (depois dos pássaros, tínhamos aprendido a não menosprezar os avisos!). Ao fim de alguns minutos surgiram dois babuinos enormes, que donos de uns caninos respeitáveis, se mantiveram a alguns metros de distância como quem não quer a coisa, observando-nos. Quando menos esperávamos surgiram uns gritos numa mesa vizinha: um enorme babuíno estava sentado em cima de uma mesa, banqueteando-se com o almoço que uns turistas abandonaram fugindo espavoridos, aos gritos!
Em conclusão, gostei imenso da viagem, embora ache que podiam ser introduzidas pequenas modificações, que não acarretariam grandes custos e que fariam a diferença!

Anabela Guerra, Lisboa
Nov 2005